IT: A COISA (LIVRO) – RESENHA – PONTO FINAL. #4
~Hello Folks!
APRESENTAÇÃO:
Como todos nós sabemos que o mega blockbuster* de 2017, o incrível filme
IT: A COISA é baseado numa novela homônima do nosso querido Stephen King, tal
obra que rapidamente se tornou possivelmente o maior sinônimo e expoente do
gênero de terror na literatura (e talvez no cinema). Essa obra que é fucking
extremamente colossal, tendo incríveis 1106 páginas! Puta Merda...! Saporr é
tão grande que os pedreiros tão usando o livro como tijolo em obras.
Eu já fiz uma review desse universo multimídia
(?) antes e no caso foi do filme que ainda tá fresquinho na nossa memória, o
It: A Coisa de 2017, cujo link eu estou deixando aqui: http://paradoxolocal.blogspot.com.br/2017/10/it-coisa-2017.html
Leia depois que
acabar esse, sinhô!
(Melhor filme do ano pra mim por enquanto,
não, eu ainda não vi Blade Runner 2048). Filme que é um *reboot/semi-remake* da
série de 1990.
Só pra avisar, essa resenha será maior do que
as reviews/ponto finais normais, devido ao tamanho exorbitante do livro.
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Aumentando seu
vocabulário com posts ruins na internet!
*Blockbuster: Blockbuster é uma palavra de origem inglesa que indica um filme
(ou outra expressão artística) produzido de forma exímia, sendo popular para
muitas pessoas e que pode obter elevado sucesso financeiro. Um blockbuster também pode ser um romance ou outra
manifestação cultural que tenha um elevado nível de popularidade.
*Remake: Remake (tradução literal: "refazer")
e é a designação usada para novas produções e regravações de filmes,
telenovelas, jogos, seriados ou outras produções do gênero de ficção.
*Reboot: Reboot ou reinicialização designa uma nova versão de uma obra de ficção. Um
reboot difere do remake e da prequela, que normalmente, são consistentes com o cânone previamente estabelecido.
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AVISO:
SPOILERS DO LIVRO!
VISÃO GERAL
A Coisa (It) conta sobre as desventuras
animadissímas da turminha da pesada conhecida como clube dos sete Losers
Club, ou clube dos otários, ifi iu donti
ispek engrish (piada, horrraaay).
O clube é
constituído inicialmente por membros 7 membros (o número mágico), que são
alternados as versões do software deles de 1986, com eles adultos, e 1958, com
os mesmos enquanto pequenos mancebos. A liga principal desse bolo fantástico é
uma pequena “Coisa” (GOT IT????? BA DUN TSS). Denominada “Coisa”,
ou “O
QUE KARAIO É AQUELA PORRA QUE TÁ MATANDO AS CRINÇAS TUDO?”. E é isso
que ela faz, mata os crianço pá come enquanto tem uns outros crianços tentando
para-la. Basicamente a Coisa é só um
plano de fundo para o desenvolvimento dos personagens, mantendo-a como personagem
secundária nessa equação.
Esse é basicamente o modus-operandi do
famigerado Stephen King, geralmente o terror é mantido muito misterioso e enigmático
(nesse caso, quando não, dá ruim [falarei mais tarde]), para que quando a
situação finalmente aconteça o medo seja mais efetivo, por que você realmente se importa com os personagens.
E as mortes... Também são mais efetivas... Rsrs.
Cada
personagem tem sua evolução, personalidades, peculiaridades e corpos expostos
(SIM, ISSO MESMO, TEM NUDE DE CRIANÇA DE 11 ANOS. ALÔ POLÍCIA FEDERAL, TENHO
NADA HAVER COM ESSA ESTÓRIA AI, VAI ATRÁS DO STEPHEN KING!) tudo isso (menos os
corpos/ nudez) faz com que você se apegue as personagens e entenda como a
simplicidade de uma criança pode se tornar algo hiper-mega complexo, e até
adulto.
As
personagens tendo suas personalidades e à deriva de nossa consciência, como
dito antes, tornam o terror mais assustador e psicológico, deixando o leitor
querendo matar qualquer um que encoste um dedo neles.
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Falando
em dedos encostando em pessoas... No meu singelo ponto de vista, o maior “terror”
provido do plot é gerado através dos próprios personagens humanos, e não do
sobrenatural. E esses humanos podem ser nomes! Tom Rogan, Patrick Hockstetter,
Henry Bowers e Al Marsh.
Cada um desprezível de sua maneira.
Provavelmente Tom Rogan é o personagem fictício que mais odeio de todas as mídias, cada
passo daquele doente me fazia querer gritar, a maneira brutal e realística com
que Stephen King retratou a violência doméstica, e mulheres que, se veem presas
e mantidas em relacionamentos abusivos (melhor coisa quando a Bev quase matou
esse desgraçado). Patrick Hockstetter, quem leu sabe o quanto esse desgraçado é
um psicopata. Além de nos render a “””””””INCRÍVEL”””””””” cena do semi sexo gay
após peidos flamejantes e muitos esgurmitos de minha parte (Sério, eu vomitei muito
nessa parte), O DESGRAÇADO PEGA CATIURUS E CATOS INOCENTES E OS COLOCA NUMA
GELADEIRA DO TINHOSO PARA VÊ-LOS DEFINHAR E MORRER, POWHA. Henry Bowers é outro
psicopata filha da puta, talvez não tanto quanto Patrick, mas pra se do nível do
Patrick o cara tem que ser a encarnação de satanás na terra. Ele só matou o pai
e só quase explodiu todo o Losers Club com “”””bombinhas””” que conseguem explodir uma pessoa, literalmente. Al Marsh, um pai
psicopata do caralho que bate na filha até ela quase morrer, um molestador do caralho, pra você ver tem
uma cena em que ele diz que queria esfolar e chupar o clitóris da Bervely entre
seus dentes. Tecnicamente era a Coisa no formato de Al que disse isso, mas esse é
realmente um pensamento do maluko (ela tem 11 anos, só pra lembrar).
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A apreensão e o terror gerados nas cenas
deles é algo a se muito em conta. Talvez seja mais pela questão da
imprevisibilidade do ser humano, porque a coisa é algo que segue mais ou menos
um padrão, ela usa a fantasia baseada no maior medo do sujeito, o tortura, e
então ela o mata, fim. Porém, os manos são incompreensíveis. Uma hora tão
cortando a barriga dos outros, outra hora tá matando o pai, outra hora tá
matando os bichos... Outro fator a ser levado em conta é a criividade da
situação. Quase todo mundo sabe que não vai aparecer um palhaço assassino com
balões anti-leis da física e te matar do nada. Mas sabemos que tem uma chance
de um cara doido vir e te atacar do nada! Sabemos que existe violência doméstica,
sabemos que existe tortura a animais. Isso torna o medo ainda maior.
Outro highlight da obra é a própria cidade
onde a estória se passa, Derry. Com as aparições antigas e atuais da Coisa.
Também com os diversos casos bizarros que aconteceram lá no passado. Eu a
considero tão protagonista quanto Bev, Mike, Stan, Bill, Eddie, Richie ou Ben.
Os mistérios que giram entorno dessa orbita enigmática geram toda uma síndrome de
Lost, onde muitos nomeiam e defendem que a série é sobre a ilha, nesse caso a
cidade.
- PONTOS POSITIVOS.
Digam-me se tem como não se apaixonar por eles
e pela química do grupo do Losers Club; pela maneira que cada um completa o
outro; os relacionamentos que se desenvolvem (até de mais) entre eles (BILL+BEVVIE
MORA NOS MEUS CORAÇÕES <3); A maneira que cada um tem sua particularidade
(as vezes até meio que forçada, como o lance do Eddie ser a bússola humana que
não é muito bem explorada e parece ser só um plot device insignificante para
que a estória prossiga) utilizada para montar um esquadrão perfeito para lutar
contra a Coisa. Simplificando, os personagens são profundos para k7, carismáticos
e magnéticos.
O livro é sempre considerado como do gênero de terror, e sim, ele é. E ainda assim o livro funciona com outros arcos
narrativos, como os do relacionamento dos Losers Club, nas brincadeiras,
montando a sede subterrânea, etc. A estória também conta com um arco sobre a
própria cidade, que é aprofundada para um karaio como se fosse um personagem
separado. São centenas de folhas muito bem gastas aprofundando a história dos
antigos incidentes de Derry, com histórias sobre o The Black Spot, sobre o
massacre no bar Dollar, o da gangue Bradley, a explosão da siderúrgica, e assim
vai indo. Ela é tão carismática que você praticamente decora todos os nomes das
ruas que aparecem durante toda a trama.
- PONTOS NEGATIVOS.
A crítica negativa central de meu ponto de
vista são as drogas, não as usem crianças. Agora sério. Toda a estória é
repleta de coisas desnecessariamente bizarras, mistérios porcamente resolvidos e respostas
que não precisavam ser dadas.
Para começar, no livro tem UMA ORGIA INFATÍL
SUPERDETALHADA COM CRIANÇAS, ACOBERTADA COM A DESCULPA DE “ESSA É A TRANSIÇÃO
DELE PARA A VIDA ADULTA”. ISSO REALMENTE NÃO COLA, PORQUE, NÃO SEI VOCÊS, MAS
EU NUNCA VI UM ADULTO QUE SE TORNOU ADULTO APÓS UMA ORGIA COM OS AMIGOS. ISSO É
ABSOLUTELY
DISGUSTING!
Bem, o próprio Stephen King odeia essa cena
atualmente, e até entendo o porque de ele ter escrito isso. Agora sim, drogas.
Nos anos 80/90, o Stephen King entrou numa crise alcólica e dependência fodida.
Dá pra perceber o degradê da loucura subir gradualmente durante as páginas e
talz. Eu acho o lance de mostrar a origem da Coisa já bem zuadaço. Preferia que
deixasse esse mistério como apenas um mistério, para que o leitor teorizasse e
interpretasse como quer? Sim, mas até ai tudo bem. Só que... Quando ele colocou os lances da tartaruga que
cagou a porra do universo, e que eles vivem na sujeira que se prendeu na unha
dela... Sinceramente Stephen King, vai tomar na jabiraca. Sim, é opção do
escritor de o que solucionar e como dar ruma à estória, mas também é minha
opção e nem obrigação de gostar dessas soluções.
A outra pequena
crítica que tenho é sobre o ritmo no começo do livro (e o próprio início), o
qual é bem chatinho. A coisa começa a desenrolar quando a estória entra no
Stanley, e ele te fisga completamente quando entra na Bervely. A partir dai, é
só uma ladeira a cima de interesse, na qual você se vê completamente absorto na
leitura, estória e personagens.
Ponto Final.
O
livro, ainda assim, é provavelmente o favorito dos que li. Mesmo com essas
merdas. Os personagens são tão incríveis e carismáticos e bons que eu estava
até me enrolando para terminar de ler para ter mais tempo com eles. Bem, levados os pontos negativos e positivos
em conta, eu dou quatro estrelas para A Coisa: It. E também os levando em conta
você decide se será um dos guerreiros que enfrentará as 1100 e poucas páginas.
SE TORNE UM FANTASMA
E/OU UM MIGO IMAGINÁRIO CLICANDO NESSA PALAVRINHA MÁGICA! “A AMIZADE É MÁGICA!”
Faz pouco tempo terminei de ler e lembrei desse review. O livro apresenta esse fator que o diferencia de muitos. O aprofundamento do local onde se passa a estória e não para por aí. Nos leva a realmente entender como a Coisa transformou Derry em seu matadouro de carne Friboi(E no lugar de papelão são crianças!). A questão é que Derry é tão ligada à Coisa que se tornou o que a mantinha de pé e prosperando e isso fica bem claro no final quando a porra da rua Main caiu. Quanto ao desenvolvimento dos personagens é absolutamente fenomenal. Cada um desempenhando um papel na estória, Bill mantendo-os unidos, Eddie o GPS que falha curiosamente quando eles voltam '-', Ben com suas habilidades de construção, etc. E isso também se reflete nos adultos que eles se tornam. Isso torna o livro grandioso(E sim, eu tô falando das mil cento e poucas páginas!). Concordo quanto ao ritmo ser lento no começo. Acredito que por ele dar o impacto inicial sobre Derry e sobre o que vinha acontecendo acabou deixando a estória empacada principalmente quando houve o assassinato do homossexual lá no comecinho.
ResponderExcluirAh, quando se fala em personagens odiosos Henry Bowers pode ser considerado o pior porque foi o que chegou mais longe e causou mais danos(Pq ele matou o cachorro por quê?). Mas, na minha opinião, o pior de todos foi Patrick, o cara matou o bebê só por causa da mudança de horários, porra, é o teu irmão!
Falando da criação da Coisa achei fundamental o SK ter explicado isso já que facilitou a compreensão dos postigos e do Bill lá no vácuo. Quanto a parte da Tartaruga ter vomitado o universo foi realmente estranho e sem sentido! Também queria entender quem foi o Outro. Mas deixando isso de lado, vamos falar de coisa boa! A orgia(Brincadeira pessoar, num me bate sinhá!). Foi Ben intenso(;-;), se Eddie mais continuar lendo depois desses trocadilhos idiotas eu entendo. Achei a orgia uma desculpa esfarrapada de tirar eles lá de dentro CONECTANDO eles denovo. Sinceramente, eu nunca precisei de uma orgia pra ficar conectado aos meus amigos. Eles conseguiram voltar depois não conseguiram? E nem precisou de orgia né. Mas SK estava drogado demais pra perceber isso.
Entretanto o pior erro deles todos foi com certeza terem deixado o Tom Rogan lá embaixo. COITADO dele! Como puderam? HAHAHAHA já foi tarde fdp. Bem, Eds usted sempre istará nu meu curação mole. ;--------------;
O último e não menos importante fato que ao mesmo tempo nos dá medo e tristeza e também libertação, de certo modo, é o esquecimento. Foi o que os tornou fracos, mas permitiu que seguissem em frente. Sabe, todos nós esquecemos e seremos esquecidos. No final somos como um livro que teve lá seus bons momentos, mas que uma hora tem que terminar. A regra fundamental que foi quebrada nesse livro foi que "Tudo um dia termina, e é sempre triste, mas tudo começa de novo, e é sempre feliz{...}", eu fiquei triste sim, mas fiquei feliz(muito mais que triste) com aquele final incrível. Vale a pena ler cada palavra apesar dos pontos negativos que não tiram o mérito do livro.
Parabéns pelo riviu sinhô, usted caprichô. (Sim, o Rich é o meu personagem preferido!).
Textão de comentário!
ExcluirEnfim, acho que nesse livro o SK trabalha como uma faca de dois lados: Genial e doente. E como esses fatores foram usados no livro
depende de quanta maconha ele fumou, pera que.
Brincadeiras a parte, a "doentice" foi bem usada para as partes de terror, ele inventava umas paradas tenebrosas; Mas ainda assim, ela foi usada de uma maneira horrível (*cof suruba cof*).
E ainda acho bizarrão o que o SK fez com a Bervely criança no início. Claro que ela teve seu arco e se tornou foderossa, mas no começo da narrativa ela só parecia ser alguma garota "perfeita" e dentro dos fetiches do SK para trazê-lo alguma sensação estranha (?), Quem leu qualquer outro livro dele sabe que ele tem um fetichezão por ruivas, como em Joyland, que tem aquela personagem ruiva que serve para ser a garota que vai tirar o protagonista da bad.
Em contra versão, a Bev passa por aquele grown foda, e deixa de ser aquela garotinha que os garotos "gostam" para uma mulher incrível.
Bem, obrigado por ter lido a Review ^-^