O terror é mais real do que você imagina - Halloween (1978)


   Motivos do porquê eu adoro Halloween(1978)


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Hi fellow citizens


 Cara, quanto tempo né.
 Aconteceu tanta coisa que eu tô até meio perdido no tempo aqui.
 Ultimamente eu tenho tido um inferno psicológico na minha vida pessoal e a maioria dos meus hobbies foram para a casa do Gugu Liberato. E, infelizmente, o PXL foi um dos afetados. Principalmente porque o sistema de textos na internet atual é insustentável, e extremamente impopular, o que me dá aquele incentivo gostozin.
 Mas estamos aí né.
 Vou tentar voltar agora com textos mais leves e nada muito complexo, de início. (porque para mim está impossível manter aquela complexidade).
 Espero que gostem :).


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 Eu (desde pequeno) fui um assíduo fã de filmes de terror (principalmente slashers). Já aos meus 10 anos via o Jason matar as garotas sem camisa com aquele belo machete.  Via ao lado dos meus pais, sim, estranho. Eu passei por uma vibe muito estranha durante esse belo ano de ‘tutausendieigiting’, onde eu comecei a jogar um jogo que é praticamente um slasher simulator, o Dead By Daylight, que mesmo sendo muito quebrado é provavelmente meu jogo online favorito (se você joga chama noix nos comentários para uma partida, rs). Basicamente eu comecei a ver muitos dos filmes clássicos do terror, com Texas Chainsaw Massacre (Massacre da véia serra elétrica) Hallowen (Natal), entre outros.
 E eu revi pela terceira vez o meu filme de terror favorito, que é o outrora citado, Halloween clássicão de 1978. Laurie Retardada Strode e o Michael Jackson Myers em uma disputa corpo a corpo no Fortinite. Hoje eu vou tentar elaborar um pouco do porquê Halloween é tão bom, e porque você deveria ver.


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 Os clichês de filme de terror são bem iguais. Amigos, bebida, drogas + sexo = facada no bucho (na compra de todos juntos você leva um bichinho de pelúcia! (retirada no caixa *promoção por tempo limitado (não nos responsabilizamos por intoxicação e danos na pele do usuário))), praticamente todo mundo conhece esses conceitos merdas. Agora imagine um filme de terror, com uma meta linguagem para filmes desse gênero, onde o protagonista poderia ser você, ou seu vizinho, ou seu irmão, até seu cachorro. seria um filme bem ruim porque a nossa vida é um lixo nós não somos tão especiais quanto um jock ou uma mina de blusa curta. Isso é o que sua mente diminuta pensaria se imaginasse esse conceito, mas, as pessoas por trás de Halloween conseguiram o feito de tornar sua vida menos bosta (desculpa n sai do texto pfv te amo cheirosx) o cotidiano em algo bem mais assustador do que seria, (bom, o cotidiano americano que tá em outro patamar, convenhamos).


 Halloween incorpora um dos medos mais primitivos da maioria, aposto que de vocês também, que é pegar a sua pequena zona de conforto, quebra-la e usar ela para bater na tua cara. O medo de que, naquela noite que tu tá webnamorando sozinho no escuro nas cobertas com um belo copo de achocolatado, naquele dia em que você está sozinhos em que seus responsáveis estão fora, tu ouça um barulho leve de passos no quintal, mas quando tu olha pela janela não há nem um vulto a vista; Mas quando você entra de volta para casa se depara com um homem fantasiado com algo até bem normal, mas extremamente alto, segurando uma faca e te observando lentamente. É como o sentimento do grito que fica trancado na tua garganta, aquele grito que não se grita, aquele grito que grita para dentro da sua mente. É infernal, de explodir os seus tímpanos e de deixar insano, mas você não grita; você chora sozinho, desaba tremendo. É o medo daquilo no canto do seu olho, aquela forma vaga que você fita na rua enquanto volta para casa. Halloween é isso.

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 O filme não trata o medo de alguém que está num acampamento com os sozinhos e um assassino loko. Ele trata de um assassino silencioso que poderia estar nesse exato momento na casa ou apartamento do seu lado, matando o seu vizinho lentamente, ou que poderia estar escondido no armário atrás de você nesse exato momento em que você lê esse parágrafo... Com os olhos âmbar escondido nas sombras, com uma respiração estritamente pensada para não chamar sua atenção, e você não saberia de nada. Esses assassinos existem, são os Serial Killers. Michael Myers não é igual a Jason ou Freedy Krueger, ele é perfeitamente plausível. Em uma noite de Halloween, Laurie Strode estava na casa de um de seus vizinhos sendo babá quando percebe que não está mais sozinha. The Shape, ou Myers, está pronto com sua faca de cozinha que pegou de alguma de suas vítimas, um objeto da pessoa que levou à sua própria morte. Halloween trata do sofrimento e do medo de uma pessoa normal em uma situação de vida ou morte, fuja ou morra. Contra um serial killer, grande parcela da população não teria a mínima chance num combate corpo a corpo, mas quando a adrenalina entra no seu sangue tu sente aquela última faísca de esperança. Laurie Strode enfrenta Myers de uma maneira de realismo extremo usando sua lógica e poder que teria em mãos, e não um poder satânico que alguma entidade proveu a eles.


 Retrata como você sangra e luta sozinho contra o próprio demônio sem ninguém para te ajudar. Mas não se engane, a personagem principal não é um monstrão OP, ela sofre tanto quanto qualquer um sofreria. De ter tido todos aqueles seus melhores amigos do colégio mortos, e o que os matou agora te quer.
 Halloween não é perfeito, de longe, tem aquela pitada de galhofagem que não envelheceu muito bem. Mas todo o conceito do filme já faz a galhofa valer apena. Além daquela trilha foda que não deixa nem passar wifi nos teus óculos.
TARAM
TAM
TARAM
TAM
TAMTAMTAMTAMTAMTAMTAM
TARAM
TAM
Desculpaeuecreviissoasduasdamanhã;-;

Basicamente esse é o motivo de eu gostar tanto de Halloween de 1978. Obviamente que depois eles cagaram a série com 700 sequências e remakes bostas. E vai sair um filme novo esse ano!

Parece bosta? Sim.
Vou ver? Provavelmente.

Obrigado por lerem meu novo texto. Não é tanto quanto eu fazia antigamente, mas é de coração <3.

Comentários

  1. "Grande" review who. Hehe. Eu adoro séries, livros e qualquer coisa relacionada ao gênero terror. Obviamente existem inúmeras variedades do gênero. Desde aquele terror grotesco que abusa de cenas fortes e sangrentas até aquele suspense que te faz não conseguir piscar o olho, uma tremenda agonia. Mas acima de tudo, seja conto, filme, série o objetivo deveria ser causar medo. Quando você descreveu o serial killer eu consegui imergir na trama como se, de fato, eu estivesse presente. Parabéns por isso porque é um problema que muitos escritores não conseguem solucionar na obra. É "brochante" assistir um filme de terror do começo ao fim sem sentir uma pontada de agonia, um medo descomunal, uma empatia com o personagem principal como se você pudesse aconselhá-lo. Ainda não vi o filme, mas pretendo ver. Principalmente outros clássicos de terror. Até agora só foi psicose ;-;. Enfim, continue escrevendo o quanto puder e postando.
    Abraços

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